domingo, 22 de janeiro de 2012

Maximinense

Maximinense

Decorria o ano de 1930, quando a ideia para o aparecimento do Clube Desportivo Maximinense se deu. O surgimento desta agremiação segundo reza a História deriva de uma brincadeira entre amigos, perto da fonte do Beco, onde estes se costumavam juntar nos tempos livres. Começou quando um dos membros conhecido por “Chico có-có” lançou a ideia “Oh rapazes, e se nós formássemos um clube? Dávamos 5 tostões por semana, e quando tivéssemos o dinheiro necessário íamos ao estabelecimento do Sr. Tiago Cruz e mandávamos vir 11 camisolas”. E foi assim formado o Maximimense Sport Clube. As primeiras instalações sociais localizavam-se algures pelo n.º 13 da Rua Direita, passando

mais tarde para o centro paroquial de Maximinos onde mais tarde se veio a instalar o clube União de Jovens. No entanto a sua filiação na

Associação de Futebol de Braga só viria a efectivar-se em 1931 e com a designação de Maximinense Sport Club. Disputou inicialmente os seus jogos no Campo da Ponte e actualmente possui um recinto desportivo relvado o Parque de Jogos Fernando Cunha Gomes, inaugurado a 1 de Setembro de 1999. Desde cedo a equipa evidenciou o seu espirito de conquista e assim após duas participações no Campeonato de Promoção, viria a sagrar-se Campeão em 1933, repetindo o êxito em 1935, participando em 1937 pela primeira vez no escalão secundário distrital, onde viria a terminar logo atrás do Campeão o Gil Vicente FC. Muitos dos jogadores que constituiam estas equipas em finais dos anos trinta transitaram para o grande clube da cidade o Sporting Clube de Braga. Este facto de conviver de muito perto com o Sporting Braga foi sempre um obstáculo ao crescimento desportivo do Maximinense, nestes primórdios. As suas consecutivas participações nos escalões secundários dos distritais bracarenses, foram premiadas com a conquista do titulo na época de 1944-1945, quando terminou á


frente do Mundial FC e do Limarense. No entanto não subiria ao escalão principal porque este foi remodelado diminuindo o numero de participantes de 8 para 6, na época seguinte voltou a brilhar a equipa de Maximinos ao terminar na frente do seu agrupamento, no entanto na fase final da II Divisão Distrital perderia a possibilidade de ascender ao principal escalão ao ficar atrás do Campeão o Desportivo Monção, esta época foi contudo gloriosa, porque a equipa fruto da sua classificação viria a qualificar-se para participar no Nacional da II Divisão. O Maximinense viria a integrar o Grupo A, Série 2, conjuntamente com o Famalicão (que viria a vencer a Série), Ermesinde, Ramaldense, Candal e Infesta. A equipa viria a terminar em penúltimo á frente do Infesta com apenas duas vitórias (sobre o Candal e Infesta). Este foi sem dúvidas o momento mais alto da História Maximinense. Eis um dos onze da gloriosa formação do Maximinense “Costa; Maia e José Luis; Eduardo, Sabina e Vilão; Carlos, Toninho, Manuel da Costa, Sousa e Teixeira.” O feito nunca mais se viria a repetir e a equipa viria inclusivé a fechar portas em 1950, devido a grave crise financeira e directiva. Viria a ressurgir em 1965 pelas mãos de Manuel Joaquim Videiras Oliveira e seus pares com a inscrição de uma equipa no futebol popular, federados só os juniores e em 1969, estes eram os primeiros passos para o ressurgimento. O futebol sénior federado só apareceu em 1974-1975, participando no distrital terciário após 27 anos de ausência. Na época seguinte e fruto de reajustamentos de divisões, o Maximinense participa na II Distrital e consegue brilhantemente subir ao escalão

máximo pela primeira vez na sua História. Assim após 5 épocas no Distrital máximo consegue um brilhante segundo lugar na Série B, logo atrás do Vilaverdense, apurando-se pela primeira vez para a Taça de Portugal, fruto da conquista brilhante da Taça da AF Braga. Assim na época de 1981-1982 a equipa participando na Distrital bracarense elimina na I Eliminatória o Macedo de Cavaleiros da Distrital Bragantina por 4-1, na eliminatória seguinte defrontou o agora notório Nacional da Madeira, na altura disputando a II Divisão Nacional Zona Sul e conseguiu um espectacular empate em casa a uma bola, perdendo no jogo de desempate na Choupana por 4-0. Após 14 épocas consecutivas na Distrital maior o Maximinense conquistou o seu maior titulo ao vencer o Distrital bracarense em 1989-1990 juntando a esse feito a conquista pela segunda vez da Taça da AF Braga, a dobradinha estava feita, numa época gloriosa e para recordar. Na época de 1990-1991 a estreia no Nacional da III Divisão, inserido na Série A, o Maximinense viria a terminar em 16º entre dezoito equipas e viria a descer de Divisão á frente dos Amadores de Caminha e Mondinense, numa série que premiou o Campeão Arsenal de Braga e o Neves FC com a subida de


Divisão. Nessa mesma época e a contar para a Taça de Portugal, o Maximinense viria a eliminar o Santa Maria da III Divisão (2-1), perdendo na eliminatória seguinte com o Paredes da II Divisão por 5-0. Se após a descida o Maximinense ainda fez um bom campeonato na Distrital maior (4º lugar) as duas épocas seguintes foram penosas e se em 1992-1993 ainda se manteve na Distrital maior (14ºlugar) em 1993-1994, não evitou a descida de Divisão. Dois anos depois no entanto viria a ser promovido novamente, e de forma sensacional, na época seguinte em 1996-1997 viria a conquistar o seu segundo titulo de Campeão Distrital Bracarense á frente do Serzedelo, sendo que ambas as equipas viriam a ser promovidas ao Nacional terciário. Em 1997-1998, novamente na Série A da III Divisão pela segunda vez o destino do Maximinense foi o mesmo, a descida de Divisão, mas desta feita o clube esteve muito perto da manutenção (15º lugar) a escassos dois pontos do Macedo de Cavaleiros, o primeiro clube acima da linha de água em 14º, foi uma época de luta intensa e nem as 10 vitórias salvaram a equipa da descida, á frente de Âncora Praia, Maria da Fonte e Mirandela, numa série que premiou com Subida á II Divisão, o Campeão de Série Fafe e os Caçadores das Taipas. Na sua terceira participação na Taça o Maximinense, começou por eliminar a frágil formação do Ambos-os Rios da Distrital Vianense por 2-1, mas devido a erros administrativos foi o Ambos-os Rios que avançou na eliminatória. Após nova descida e duas


épocas na Distrital maior o último feito da equipa do Maximinense, a conquista em 1999-2000 da sua terceira Taça Distrital, com uma vitória na final sobre o Terras de Bouro por 2-0, tendo ficado apurado para disputar a Taça de Portugal na época seguinte. Assim em 2000-2001 o Maximinense fez a sua última aparição em Competições Nacionais, eliminando na I Eliminatoria com alguma surpresa o Neves FC da III Divisão por 2-1, na II eliminatória nova surpresa com uma excelente vitória no terreno do Monção da III Divisão, por 0-1. Pela primeira vez o Maximinense passava duas eliminatórias, sendo eliminado na III Eliminatória perante o histórico Lusitano Évora da II Divisão Zona Sul por apenas 2-1. Nos três anos seguintes o Maximinense lutou para subir novamente, mas falhou sempre, até que na época de 2004-2005 se iniciou

o principio do fim com a equipa a descer de Divisão, na época seguinte voltou a falhar a subida por pouco ao ficar em 4º lugar logo atrás dos promovidos Caldelas, Soarense e Terras de Bouro, falhada a subida, a época de 2006-2007 foi cruel, com a equipa a terminar em 5º lugar e fruto das remodelações associativas a ser despromovida ao terceiro escalão. Na III Distrital a equipa viria a conquistar facilmente a subida sendo campeão de série com 10 pontos de avanço sobre o 2º classificado o Longos. Mas após a subida a equipa senior apenas se manteve por mais 2 épocas no escalão secundário, quando por dificuldades económicas o clube decide não inscrever uma equipa sénior para a época de 2010-2011. Mas o futebol não morreu em Maximinos, visto que o clube tem equipas inscritas nas provas distritais em todos os escalões de formação, esperando-se pois o ressurgimento desta gloriosa colectividade bracarense.

Mãe d´Agua

Mãe d´Agua

Decorria o ano de 1982, quando na freguesia da Sé, no concelho de Bragança nascia o Futebol Clube de Mãe d´Agua, clube de cariz bairrista, que evolui actualmente com equipas de escalão juvenil, a sua equipa sénior está inactiva desde 2010. Realiza os seus jogos num recinto de piso sintético, o Campo do Centro de Educação Especial, sendo que nos seus primeiros anos de actividade jogava no Campo do Trinta. A sua primeira participação deu-se na época de 1982-1983 na I Divisão Distrital Bragantina, sendo que após 4 participações no escalão pri


ncipal de Bragança acabou por descer para a II Divisão Distrital em 1985-1986, acompanhando o Águias de Vimioso em tal desiderato. Dois anos em participações no escalão secundário distrital, acabaram com o encerramento do escalão sénior no clube no final da época 1987-1988. A pausa de uma época no escalão sénior permitiu à equipa organizar-se de forma a que, quando regressou ao futebol sénior em 1989-1990 competindo na II Distrital pôde obter o seu primeiro titulo, á frente do Águias de Morais e do Santa Comba da Vilariça, mas surpreendentemente a equipa declinaria a sua participação no escalão maior do distrito de Bragança na época seguinte, voltando a disputar a II Distrital, aí ficou em segundo lugar logo atrás do Torre de Dona Chama. Na época seguinte a de 1991-1992 o seu primeiro momento de glória, participando no escalão maior do futebol de Bragança o FC Mãe d´Agua viria a sagrar-se campeão distrital, com mais 4 pontos do que o Alfandeguense, segundo classificado, apurando-se para disputar a III Divisão Nacional na época seguinte. Assim na época de 1992-1993 o Mãe d´Agua participava pela primeira vez numa competição Nacional, e sem surpresa viria a quedar-se em último lugar na Série A da III


Divisão Nacional. A equipa viria a somar apenas 2 vitórias em 34 jogos sofrendo 88 golos. Na sua participação na Taça de Portugal o Mãe d´Agua logrou eliminar o Aliados de Lordelo também da III Divisão com uma vitória por 1-0, mas a aventura na Taça terminou logo na eliminatória seguinte após uma pesada derrota de 5-0 diante da AD Guarda da II Divisão B. De volta às distritais na época seguinte a equipa viria a desistir do escalão sénior no final dessa mesma época, que teve como vencedor o Mirandela. O FC Mãe d´Água só regressaria no escalão sénior duas épocas depois, em 1996-1997, quando participando na II Distrital voltou a conquistar o referido campeonato à frente do Águias de Morais e do Vinhais, assegurando a subida ao escalão máximo distrital. A participação na época seguinte foi desastrosa e a equipa viria a terminar a época nos lugares de despromoção em conjunto com o Águias de Morais e o Mogadourense, decidindo uma vez mais abdicar do escalão sénior na época seguinte. Voltou tal como fénix renascida a surgir três épocas depois em 2001-2002 na II Distrital e pela terceira vez voltou a conquistar este campeonato à frente do Torre de Dona Chama e do Alfandeguense. Novo momento histórico surge na época de 2005-2006 após quatro participações consecutivas na I Distrital a equipa consegue chegar à final da Taça do Distrito que viria a perder para

o Macedo de Cavaleiros por 3-1, mas fruto do facto do Macedo de Cavaleiros, ter sido campeão distrital a equipa iria qualificar-se para a Taça de Portugal na época seguinte. Assim em 2006-2007 a equipa pela segunda vez participou na Taça de Portugal, no entanto este momento de gala foi estragado pela pesada derrota sofrida ás mãos do Marinhas da III Divisão que despachou a formação bragantina por 6 a 0. A nivel distrital a equipa lutou até ao último minuto pelo titulo distrital com o Morais FC, mas viu esse objectivo fugir por um único ponto. No entanto na época seguinte, em 2007-2008, o objectivo da conquista do titulo de campeão distrital de Bragança viria a ocorrer, pela segunda vez, o Mãe d´Agua foi implacável e deixou o segundo classificado o Mogadourense a 12 pontos, sofrendo uma única derrota em toda a prova, no terreno do Mogadourense. O seu dominio foi de tal maneira acentuado que chegou a vencer 7 jogos por mais de 5 golos, destacando-se a vitória por 10 a 0 ao Carrazeda de Ansiães e os 8-0 ao Rebordelo, terminando os 24 jogos com 96 golos marcados, uma média de 4 golos por jogo !! Nesse mesmo ano viria a perder no prolongamento a Taça de Bragança para o Águias de Vimioso por 2-1, vendo assim escapar uma

competição que nunca conquistou, apesar de ter estado já em duas finais. A época seguinte foi a última da equipa sénior, participando pela segunda vez na III Divisão Nacional, a equipa sediada na Série A viria novamente a acabar em último na I Fase, com apenas 3 vitorias em 26 jogos. Remetida para o agrupamento de Manutenção não conseguiu largar o ultimo lugar do Grupo A2, perdendo os 6 jogos em disputa, e se na época anterior goleava nos Distritais, nos Nacionais era goleado como exemplifica os 8 a 0 com que perdeu para o Amares e os 6 a 0 contra o Merelinense. Isto era o espelho fiel para a diferença de qualidade entre o Distrital Bragantino e o Campeonato Nacional da III Divisão. Na sua participação na Taça de Portugal, a sua terceira e última, a equipa do Mãe d´Água conseguiria o feito de na sua deslocação à Caparica para defrontar os Pescadores da III Divisão, vencer por 0 a 1, uma vitória surpreendente e que permitiu avançar para a eliminatória seguinte, aí recebeu no seu Campo do CEE, o Gândara da III Divisão vendendo cara a derrota por 2 a 3. Com o epiteto de clube Fénix, tal a quantidade de vezes que renasceu, a equipa do FC Mãe d´Água tem tudo para voltar a dar vida ao escalão sénior e para isso conta com a evolução dos seus jovens talentos que desabrocham nas distritais juvenis bragantinas, a tal facto atesta a sua vitória em 2010-2011 do Campeonato Distrital de Iniciados.

CD Arrifanense

CD Arrifanense


13 de Fevereiro marca o nascimento do Clube Desportivo Arrifanense, histórica colectividade do concelho de Santa Maria da Feira, teve gloriosas tardes no seu Estádio Maria Carolina Leite Resende Garcia, actualmente possui apenas os escalões de formação que se espera, possam num futuro próximo fazer renascer o futebol sénior á freguesia. A agremiação possui também uma equipa de futsal que disputa a 2º Distrital de Aveiro. O Arrifanense conta com 5 participações no Nacional da II Divisão B, sendo a sua primeira participação neste escalão na época de 1996-1997, não conseguindo na altura evitar a despromoção para a III Divisão, colocado na Zona Norte o Arrifanense ficou em penúltimo lugar, apenas á frente do Montalegre, mas no ano seguinte e fruto do seu primeiro lugar na Série C, a equipa voltaria a subir e desta vez para permanecer durante 4 épocas na II Divisão B. Foram os momentos mais gloriosos desta colectividade. O 10º lugar na Zona Centro da II Divisão B na época de 1999-2000 foi a sua melhor classificação de sempre, numa aventura pelos nacionais que começou na década de 60,

quando na época 1959-1960 a equipa pela primeira vez na sua História logrou participar numa prova nacional, a III Divisão. Nessa época e depois de uma brilhante participação no distrital

aveirense onde terminou em 2º lugar com o mesmo número de pontos do Feirense campeão, o Arrifanense ficou apurado para participar nos Nacionais, aí ficou no agrupamento 2, com equipas como o Varzim, Leça e Feirense, terminou em penúltimo á frente da Ovarense, num grupo ganho pelo Avintes. Fruto das boas prestações nos Regionais aveirenses a equipa iria repetir a participação nos Nacionais terciários mais 3 vezes consecutivas, sendo a época de 1962-1963 a mais memorável, quando o Arrifanense depois de um apuramento dramático no regional em luta com o Águeda, apura-se para o agrupamento 3 da III Divisão onde acabou em 1º lugar á frente do União de Coimbra. Na disputa pela subida á II Divisão a equipa encontrou nos Quartos-Final os viseenses do Lusitano de Vildemoinhos e no primeiro encontro num campo completamente lotado o Arrifanense logrou apenas empatar a uma bola, saindo derrotado na deslocação a Vildemoinhos por 2-0, terminando aí o sonho da subida. As participações em provas nacionais só se iria repetir na época de 1975-1976, após o seu único titulo de campeão distrital aveirense em 1974-1975. Aí permaneceu durante 3 anos até cair nas distritais novamente. A sua estreia na Taça de Portugal deu-se na época de 1975-1976 quando a equipa defrontou na 1º eliminatória o Vianense na altura também da III Divisão e nessa deslocação a Viana do Castelo o Arrifanense perdeu por 3-0. Mas foi na época seguinte que o sonho da Taça de Portugal se fez sentir. Quando o sorteio da 1º eliminatória deu uma folga á equipa da Arrifana ninguém suspeitava do trajecto que a equipa viria a fazer. Assim na 2º eliminatória a equipa

recebe o vizinho União Lamas na altura na II Divisão e logo aí momento memorável o Arrifanense vence por 2-1, na 3º eliminatória foi a vez do Leça da III Divisão visitar a Arrifana e sair com uma pesada derrota de 3-0, na 4º eliminatória o sorteio deu novamente sorte, o Arrifanense jogava em casa, desta vez o União de Almeirim da III Divisão, mais uma vitória 3-1, e a História ia-se fazendo, nos Dezasseis-avos-Final a prenda...o sorteio colocou no caminho do Arrifanense o Vitória de Setúbal da I Divisão !!! festa na Arrifana, casa cheia como nunca, e o Arrifanense não desiludiu, perante uma equipa que viria a terminar o Campeonato Nacional da I Divisão em 6º lugar, o Arrifanense da III Divisão obrigou, após um empate a uma bola, o Vitória sadino a fazer um segundo jogo, agora no Bonfim, onde a força do mais forte se fez sentir e o Arrifanense viria a perder por 6-1. Foi a participação de melhores recordações para os Arrifanenses na Taça de Portugal e o empate mais famoso da sua História. A época de 2005-2006 viria a marcar a última presença em provas Nacionais depois de 13 épocas consecutivas, quando a equipa ficou em último lugar na Série C logrando uma única vitória em 34 jogos (1-0 ao Cesarense) descendo para os distritais, onde duas épocas depois, em 2007-2008 e após um 6º lugar na Divisão Honra Distrital o futebol sénior foi suspenso devido a razões económicas e encontra-se assim até aos nossos dias. Após 5 participações na II Divisão B, 15 presenças na III Divisão e 16 na Taça de Portugal, entrou em letargia, mas com a esperança de um dia voltar ao futebol sénior, e essa esperança é real com cerca de 200 jovens a envergarem a camisola listada de verde e branco nos diversos campeonatos jovens de nivel distrital.

Angústias AC

Angústias AC

Decorria o ano de 1922, quando após a visita do Casa Pia AC (na altura vice-campeão nacional) um grupo de jovens da freguesia de Angústias na Ilha do Faial decide criar o Angústias Atlético Clube, com o forte contributo de João Bernardo (Patinha) e de António Costa (Beiçana). Disputava inicialmente os seus jogos no Relvão da Doca, campo que era pertença do Fayal Sport Clube. Tendo também se dedicado à pratica de Ciclismo, Basquetebol, Atletismo, Pólo Aquático, Natação e Hóquei em Patins. Tornando-se em 1951 a delegação nº3 do SL Benfica.

Actualmente o futebol sénior está desactivado (desde de 2008), estando activos os escalões de Juvenis e Infantis. O clube possui um recinto próprio de piso sintético o Campo do Vale e ainda hoje é a equipa que possui mais titulos de campeão da AF Horta (22 titulos), tendo o primeiro sido conquistado em 1932, quando se classificou á frente do Fayal SC e do Sporting Horta, o último registado aconteceu em 2002, quando depois de ter conquistado o titulo da Ilha do Faial, classificou-se em 1º lugar na fase final contra os campeões da Ilha do Pico e da Ilha das Flores. De resto foi esta conquista que permitiu á equipa do Angústias participar pela única vez na sua História no Campeonato Nacional da III Divisão.

Assim na época de 2002-2003 a equipa debutava-se nos Campeonatos Nacionais, a experiência no entanto foi traumatizante, inserido no Grupo dos Açores o Angústias viria a terminar o campeonato em último lugar e com apenas 2 pontos conquistados.

A nivel da Taça de Portugal o palmarés apresenta-se mais rico com 7 presenças a primeira das quais em 1983, quando o Angústias defrontou a equipa de Ponta Delgada “Os Oliveirenses” perdendo por 2-1. Se na sua segunda participação ainda logrou avançar uma eliminatoria, pela única vez na sua História, após ter eliminado fora de portas o SL Olivais por 0-1, acabando por perder na eliminatória seguinte com o Ermesinde por 3-0, a sua quarta participação em 1992 encerrou uma página negra no seu curriculo desportivo ao ser esmagado por 10-2 no terreno do Seixal FC.

Viria a abandonar a prática desportiva sénior após a época 2007-2008, quando terminou em 6º e último lugar do campeonato hortense muito longe do campeão Vitória do Pico.